domingo, maio 29, 2005Há Rock na vila......, a minha vila. Não há nada como chegar um fim-de-semana a casa e ver a cidade inundada de cartazes anunciadores da "boa-nova". E de que boa-nova se trata?...Música!! Quando menos se espera, somos brindados com um cartaz no qual pontuam figuras da música portuguesa como: Santamaria, José Alberto Reis, So Watt, Alexandre Faria, Flávio Gil, Marante (A sério, quero muito ver!), ranchos, cantares ao desafio, e convívio...muito convívio. Ou seja, não vá chover, ou o dever chamar por mim, o "inani-mate" poderá muito bem ter um serão de Domingo bem animado. Regressando ao mundo normal, começo agora a ter aquela sensação do antigamente é que era bom. Lembro-me eu de pegar em dois velhinhos álbuns dos também velhinhos Black Sabbath e eis que a luz ilumina o meu caminho. No meu tempo é que era... Rock descomprometido como nunca até então. Traços doom, arrastados, negros, aqui e ali.... Momentos mais 70's pintando um quadro que até então não estava ainda pintado, o nascimento do Heavy-Metal ou do rock mais negro e pesado (como lhe quiserem chamar). MÚSICA! Cristvs Redentvris PL 15:36
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O primeiro... ...e último post em simultâneo com o Cristvs. Dêem uma vista de olhos. Em relação a música propriamente dita, e falando do próprio gosto do autor- Dream Theater, torna-se importante dizer que a tour de apresentação do novo álbum "Octavarium" na Europa, começará em finais de Setembro e tem já datas marcadas para os países nórdicos e Alemanha. Imploremos uma passagem pelo nosso país e aguardemos... Sem mais, despeço-me com amizade e aguardo pelo seu lançamento- 7 de Junho. Cristvs Redentvris PL 15:18
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sexta-feira, maio 20, 2005E se notícias há para dar... ...a do novo contrato editorial dos Opeth com a Roadrunner Records é a que mais surpreende. Opeth são, nesta altura, talvez uma das melhores bandas de metal do planeta. Juntando o Death Metal sueco que vai buscar influências aos anos 80, o rock progressivo/psicadélico da década de 70, e o Doom Metal...bom que não sei onde vai buscar influências, conseguem assim ser "a" ou uma das bandas mais originais, criativas, apelativas, emotivas, ROMÂNTICAS (!!) que apareceram nos últimos anos. Depois de atingido o auge do seu sucesso com o lançamento duplo: "Deliverance" (pesado, em 2002) e "Damnation" (mais introspectivo e ambiental, em 2003); e depois do excelente DVD ao Vivo em Londres, a sua editora entra em processo de falência deixando os Opeth como uma das mais desejadas bandas sem contrato. A luta foi então ganha pela Roadrunner que parece agora querer re-erguer-se das cinzas do Nu-Metal voltando a apostar em grandes nomes da música. Na esperança de uma não cedência aos interesses discográficos, desejo sinceramente que em Agosto possamos dizer: "Genial"!! Sem dúvida, o álbum mais aguardado do ano... Cristvs...in Northern Darkness! PL 20:53
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Acho que sou eu! Recuperado que está o acesso ao sub-mundo desta escrita, auto-introduzo-me acrescentando que o dito metalúrgico é...eu. Música pesada, balançando entre os vários espectros do metal, abraçando as sonoridades mais extremas como o Black, Death, Grind, passando por sons mais emotivos, melancólicos e melódicos como o Progressivo, o Heavy Tradicional, Doom... Contribuição esta que não deverá ser mais do que uma continuação do até agora feito em http://petrvs.blogspot.com. Até um próximo e, finalmente, a sério-post. Cristvs...in Northern Darkness PL 20:34
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domingo, maio 15, 2005Companhia 4: habilitado metalúrgico contratado para debitar sobre os peso-pesados da música. Cristvs foi anexado tornando-se também ele Indulgente. Have fun...Alexandre 22:20
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quarta-feira, maio 04, 2005Oh, What A Concert!25 de Abril de 2005. Dia marcado pelo aniversário da revolução que permitiu, entre muitas outras, a elaboração deste blog e agora pelo simplesmente memorável concerto que Rufus Wainwright generosa e genialmente concedeu ao público da cidade Invicta, no mítico Coliseu do Porto. Antes de o génio canadiano se apoderar do palco, tivemos direito à estreia de Joan As A Police Woman em palcos portuenses. Extremamente competente, humilde, comunicativa e com boas canções que permitiram iniciar da melhor forma o serão. A qualidade da artista só não surpreende por ter sido escolha de Rufus itself. Após 45 minutos de concerto, Joan dá lugar ao mestre de cerimónias por excelência, exemplarmente acompanhado pela sua banda. Entram primeiro no palco e tocam os primeiros acordes de Crumb By Crumb, do último disco Want Two (dos melhores deste ano, na humilde opinião deste escriba), com Rufus a surgir pouco depois, munido da sua magnífica e arrepiante voz. Aliás, uma das muitas qualidades deste Concerto foi a entrega na interpretação das Canções, superiormente escritas por Wainwright. O restante corpo principal do espectáculo foi um portento de profissionalismo e espontaneidade (sim, é possível coexistirem) com deliciosas indtroduções para as músicas, constantes flirts com o público (I'm gonna sing Beautiful Child for the beautiful children you are! entre outros), vastas canções de Want Two (destaque para The Art Teacher e The One You Love, belíssimas) provocações Papistas quanto à questão do matrimónio homossexual e inclusivé uma secção exclusiva para dedicatórias à família (Beauty Mark do primeiro álbum homónimo para a Mãe, Little Sister para a irmã e uma sempre comovente Dinner At 8's para o pai, a que confessou o seu amor de filho) e duas fabulosas versões seguidinhas: Hallelujah (original de Leonard Cohen) e Across The Universe (Beatles). Mas a maior das surpresas revelou-se no primeiro encore, com Old Whore's Diet, sensual até mais não. A meio da canção todos os artistas iniciam um strip tease e vestem fatos hilariantes, com Rufus a personificar o papel de uma Miss Porto, com coroa e asas de borboleta incluídas. Memorável! Seguidamente vestem túnicas de feiticeiros e camisas de noite e interpretam, respectivamente, Oh, What A World!, e I Don't Know What It Is com Pretty Things. Ausentou-se novamente do palco mas voltou com os pedidos insaciáveis do excelente público presente. E finalizou com chave d'ouro: California, momento incontornável do fabuloso álbum Poses. Após 2 horas intensas de espectáculo esta sucessão onírica de momentos musicais acabou... mas ainda se mantém teimosamente a ressoar nos meus ouvidos, na minha viciada mente. Rufus Wainwright, please come again. |